27 Nov 2018 09:43
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<p>SÃO PAULO - Noventa e seis quilômetros a leste de Wall Street, uma ponta de terra com forma de cauda de baleia separa o Estreito de Long Island da Conscience Bay. As mansões do local, com tuas alamedas de entrada fechadas por portões e vistas de milhões de dólares, executam parte de um condomínio chamado Old Field. Os moradores dão outro nome para estas ruas endinheiradas: a Riviera da Renaissance.</p>
<p>É pelo motivo de os moradores mais ricos do local, todos cientistas, trabalham pro hedge fund quantitativo Renaissance Technologies, com sede na cidade vizinha de East Setauket. Eles são os criadores e administradores do Medallion Fund - quem sabe a maior máquina de fazer dinheiro do universo. O Medallion está aberto somente para os em torno de 300 funcionários da Renaissance, dos quais por volta de noventa são Ph.D.s, e para um grupo seleto e anão de indivíduos profundamente ligados à organização.</p>
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<p>dez bilhões mais rentável do que fundos administrados pelos miliardários Ray Dailo e George Soros. Além do mais, ele fez isso em um tempo mais curto e com menos ativos perante gestão. O Medallion quase nunca perde dinheiro. A maior queda em um período de cinco anos foi de 0,cinco por cento.</p>
<p>“A Renaissance é a versão comercial do Projeto Manhattan”, diz Andrew Lo, professor de Finanças da Sloan School of Management do MIT e presidente da AlphaSimplex, uma organização de pesquisa quantitativa. Lo atribuiu a Jim Simons, o matemático de 78 anos que fundou a Renaissance em 1982, o mérito de ter reunido tantos cientistas.</p>
<p>“Eles são o suprassumo do investimento quantitativo. Poucas empresas são utensílio de tal fascínio, rumor ou especulação. O mundo inteiro neste instante ouviu conversar da Renaissance, mas quase ninguém entende o que ocorre lá dentro. A Renaissance é única, mesmo entre os hedge funds, por causa da genialidade - e das excentricidades - dos que trabalham lá. Para as pessoas que está do lado de fora, o mistério dos mistérios é como o Medallion conseguiu bombear retornos anualizados de quase oitenta por cento ao ano, antes de impostos. Philippe Bonnefoy, um ex-investidor do Medallion, que mais tarde fundou a Eleuthera Capital, uma firma macro quantitativa com sede pela Suíça.</p>
<p>Contudo, os concorrentes identificaram várias razões prováveis para o sucesso do fundo. Os computadores da Renaissance são alguns dos mais poderosos do universo, a título de exemplo. Seus funcionários têm mais e melhores fatos. Eles encontraram mais indícios nos quais eles se baseiam pra fazer tuas previsões e para ter melhores modelos de alocação de capital. Eles bem como prestam muita atenção no gasto das negociações e em como tuas próprias negociações movem os mercados. Simons neste momento é famoso: gênio da matemática, professor do MIT e de Harvard, ganhador do prêmio Oswald Veblen de Geometria e um dos criadores da hipótese Chern-Simons.</p>
<p>Ele bem como foi criptógrafo do Instituto de Análises de Defesa (IDA, pela sigla em inglês), onde trabalhava procurando mensagens em meio ao ruído. O objetivo do trading quantitativo é parecido: construir modelos que encontrem sinais ocultos no ruído dos mercados. Muitas vezes são apenas sussurros, no entanto eles vão socorrer a prever como o preço de uma ação ou de um título ou de um barril de petróleo pode se mover. A dificuldade é complexo.</p>
<p>Os movimentos de preços dependem dos argumentos e dos fluxos e do modo algumas vezes contraditório das pessoas que estão fazendo a compra e a venda. Bem que tenha perdido o emprego após denunciar a Guerra do Vietnã em uma carta ao New York Times, os contatos que Simons fez trabalhando pela criptografia ajudaram a fazer a Renaissance e, alguns anos depois, o Medallion. Nos 10 anos seguintes, quando era diretor do departamento de Matemática da Stony Brook University, Simons se interessou pelo trading de futuros de commodities.</p>
<p>Em 1977, ele deixou o universo acadêmico para sempre pra tentar a sorte pela administração de dinheiro. No começo, ele comprava e vendia commodities, fazendo apostas com apoio em pretextos da oferta e procura. Ele achou o tema intrincado e recorreu à sua rede de criptógrafos e matemáticos pra ajudá-lo a achar padrões: Elwyn Berlekamp e Leonard Baum, ex-colegas do IDA, e Henry Laufer e James Ax, professores da Stony Brook.</p>